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O fim das viagens?

08.10.2020 • 10:33
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Mais nenhuma geração da história da humanidade andou mais por aí do que os baby boomers. Mas é muito possível que isso esteja agora a chegar ao fim. Frank Patalong tem dificuldade em digerir isso.

Nós, os baby boomers, ainda não tínhamos noção de que seríamos a geração das viagens. Duas rodas, quatro rodas, autocarro, comboio, avião: gradualmente, tudo passou a ficar mais disponível e economicamente acessível. Nos anos noventa chegou a Ryanair; até que enfim, a Fiona podia visitar a família na Irlanda pelo menos uma vez por ano. Mais dez anos passaram e as companhias low cost concorrentes já tinham baixado tanto os preços que era mais barato voar de fim-de-semana até Barcelona do que de comboio de Colónia a Hamburgo.

Nós, os boomers, fomos tirando partido de tudo isto com uma crescente naturalidade. Duas, três viagens curtas por ano começaram a substituir as grandes e únicas férias de Verão. Quando os nossos filhos saíram de casa, já nada nos travava, os voos tornaram-se mais longos e o mundo cada vez mais pequeno.

Leia o artigo de opinião original, publicado na revista Der Spiegel.

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